terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Exibição de cinema para a comunidade

Vai rolar a quinta exibição do "Cinema em Quadra". O tema é rádio comunitária e a liberdade de expressão. Para os que querem dizer algo e não encontram uma forma, para os que querem aprender mais sobre um dos veículos de comunicação mais incríveis que existem... Todos estão convocados e convidados.

O convite e mais detalhes:






terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Campeonato da hora

No Espaço Esportivo e Cultural BM&FBOVESPA vai rolar um campeonato de tênis para todos que praticam o esporte no local.O campeonato começou dia 28/11/09 e terminará no dia 12/12/09, todos os sábados, das 11:00hrs da manhã até às 15:00hrs.
Convidamos todos para participar!!!!
local:Rua Iratinga 84


Edilane de Deus

domingo, 22 de novembro de 2009

Pceudoniuos

Só um nome me considero
O mais lindo e sincero
As várias faces de mim mesmo
Onde sei que só existe
um Luiz,um Felipe e vários Ribeiro
sou o melhor o primeiro
nesse nome tão bonito
Encontra-se vários nomes
Uns fáceis de entender
Outros me pergunto
Porque? onde?
Só um me considero
Me chame do que quiser
Luiz,Baltazar,Didi,cocada
Adriano,kaiser e até dedé
Tive nomes curiosos
Tive nomes de dar ódio
Saiba que na verdade
Talves não te impressione
mais é verdadeiro,p próprio
 
olha dique me chamas
nunca vai me afetar
apenas iguinaoro
mesmo que me incomode
mas não vai me afetar.
L
F
R

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O alerta foi dado: Fogo em Paraisópolis



Segundo o site do IG na manhã de segunda -feira a nossa comunidade pegou fogo, e cerca de 40 moradias foram perdidas. Os bombeiros pensaram que tinham sido atingidos 10 casas,mas ao controlar o fogo perceberam a gravidade do que tinha ocorrido.
De acordo com os moradores, a noticia correu como um trem desgorvenado logo que os moradores estavam acordando ou já tinha começado o dia.O inconveniente incêndio começou basicamente por volta da 8:30 e a equipe dos bombeiros chegaram às 12:00, segundo eles só uma mulher precisou de socorro e foi encaminhada ao hospital.
Isso foi um alerta ao poder público para a área mais pobre de Paraisópolis,chamada de "Grotão" lar de pessoas como Edimilson, que chegou da Bahia a pouco tempo.Ele estava trabalhando quando seus familiares avisaram. Ele que tinha acabado de se mudar com a mulher e as duas filhas para um das casas atingidas.Sua mulher pegou as filhas e os documentos e foi para casa de outros parentes na comunidade,para alivio de Edimilson.
Autor:

Luiz Felipe Ribeiro





sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Amizade e o Amor

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

Rafael Cardoso Silva

"Ônibus 174"

Ao assistir o filme "Ônibus 174", eu percebi que existe uma grande diferença entre o documentário e as reportagens que passam na TV (exibidas pelo Datena, por exemplo). No documentário conseguimos entender fato-a-fato do que ocorreu realmente nesse dia (do assalto ao ônibus), já a reportagem eu não compreendi quase nada, só conseguir entender que o Sandro (o personagem principal do noticiário) era um ladrão, que ele não sabia o que fazer, era uma pessoa realmente sem destino; no documentário eu entendi que ele era somente um jovem que não sabia o que seria da sua vida, era um jovem sem mãe e sem pai, tinha sofrido muito preconceito ao ser um menino de rua, tinha ficado mais de 5 vezes na cadeia, era uma pessoa que sofreu muito, mas que podia ter uma vida bem melhor.


Rafael Cardoso Silva

Quem sou eu?

Tem gente nova na Oficina de Comunicação:

Edivania Cardoso tem 14 anos, nasceu em 11 de Novembro de 1994 . Ela mora na cidade de São Paulo, no bairro de Paisópolis, localizado na zona sul. Ela mora com sua tia e com seu tio, com sua irmã e com seu primos. A vida dela é muito corrida porque ela estuda e faz curso; no tempo livre ela gosta de ouvir música, jogar futebol, dormir, conversar. Ela sonha fazer faculdade de Medicina e ser DJ. Ela gosta de conversar, de sair. Não gosta de ficar muito sozinha, gosta de dormir tarde, gosta de BLACK romântico. Ela acha o lugar que ela mora bom, por quê? Porque tem comércios, escola, lugares de lazer, tem ONG para passar o tempo e aprender coisa nova, por exemplo, na Bovespa ela está fazendo curso de comunicação e ela aprendeu o que a midia representa para ela, que não se pode acreditar em tudo que passa na tevê, aprendeu que em Paraisópolis tem maravilhas, coisa que a midia não fala para ela. Ela aprendeu ser mais educada. E ela está se comunicando aos poucos com as pessoas.

Minha pessoa

Rafael Cardoso Silva nasceu no dia 9 de Março de 1994, mora com os pais. Ele tem olhos castanhos, cabelos pretos, e também é muito interessante, é bastante amigável, é um pouco tímido, gosta de brincar nas horas de brincar, e gosta de ser sério nas horas sérias, e o melhor de tudo é "solteiro".
Ele sempre teve um sonho, ele gostaria de ter sua própria empresa, ser seu próprio chefe, ele gosta muito de mexer com computador, seu esporte preferido é o futebol. Ele mora na região de paraisópolis, um lugar cheio de maravilhas, que até ele mesmo não conhecia. Nas horas vagas ele gosta de mexer muito no computador, entrar em sites diferentes, procurar saber mais novidades, conhecer o mundo virtual.

Exposição "As Sete Maravilhas"











A ideia de eleger "As Sete Maravilhas de Paraisópolis" surgiu de uns dos próprios integrantes da Oficina de Comunicação e então fizemos uma exposição para parabenizar os representantes de cada lugar ganho, além de divulgar esse trabalho para a comunidade. Os lugares mais votados foram CEU, BARRRACÃO DOS SONHOS, PISTA DE SKATE, CAMPO DO PALMEIRINHA, CASA DO ESTEVÃO, UNIÃO DOS MORADORES E ONGs. As ONGs mais votadas foram:ESPAÇO ESPORTIVO E CULTURAL BM&F BOVESPA,ONG FLORESCER E O ALBERT EINSTEN.

A exposição ocorreu no Espaço Esportivo e Cultural BM&F Bovespa no dia 2 de outubro. E toda a comunidade compareceu em massa. As crianças da Oficina de Cultura de Paz, da educadora Fabiana, recitaram poemas, logo depois alguns representantes de cada lugar expressaram suas idéias sobre o que eles acharam do projeto das sete maravilhas, ou seja, falaram o que achavam da nossa comunidade, dos lugares bons que existem e que existiam, muitos lugares inclusive que os próprios moradores de Paraisópolis nem conheciam. E no fim dos depoimentos entregamos os certificados para eles.


Para finalizar teve uma apresentação do coral que o grupo da Oficina de Comunicação preparou, eles cantaram uma paródia da música do Marcelo D2, "Desabafo", e da banda do professor Calunga, cujos ensaios acontecem no Albert Einsten de Paraisópolis, se apresentaram os alunos que fazem parte dos períodos da manhã e tarde.

Na saída teve um coquetel e foi entregue o jornal feito por nós,membros da Oficina de Comunicação do Espaço Esportivo e Cultural BM&F Bovespa. A exposição ocorreu das 15h00 às 17h00 e o Espaço Bovespa localiza-se na Rua:Iratinga,84-Paraisópolis.

Vejam algumas entrenvistas feitas por uma de nossas colegas Vaneza Belagan.
Vaneza:O que você achou da exposição?
Gilson:Eu acho que apresentar as setes m aravilhas para a comunidade e uma oportunidades dos moradores de conhecer as naçôes sociais e projetos,coisas interessantes que a comunidade tem para dispor.

Continua depois...

Texto: Vanessa Lino

domingo, 20 de setembro de 2009

Músicas Urbanas

Músicas de um homem no canto da praça
Através de notas tocadas,
E um som dentro do carro,
as arrancadas quando abre o semáforo.

Com sons que se misturam,
Isso acontece em todas as ruas.
Onde o bom e o brega são tocados
Mas o que é brega de fato?

No ônibus o sinal é tocado
E o som se mistura com a freada do carro
Vem na cabeça um batuque
Até que chega um ruído e muda tudo.

Sons muito altos
Vizinhos incomodados,
E esses sons se misturam
com o barulho do trânsito parado.

E vai de encontro à natureza,
Onde o som do sabiá se mistura com o vento
Que beleza!
Com músicas inéditas, que raridade
O barulho do pica-pau na árvore.

Olhando a natureza do Brasil
Onde a represa estraga a harmonia,
E engole as águas do rio.

Sons urbanos
Virou parte da vida dos seres humanos,
Se escuta o som do avanço,
Enquanto o mundo vai acabando.

Autor: Luiz Felipe Ribeiro

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Urbanização de Paraisópolis



















































Nós, do grupo de comunicação, saímos pela comunidade de Paraisópolis entrevistando as pessoas sobre a urbanização que está ocorrendo na comunidade. Em nossas entrevistas, ficou bem claro que muitos não sabem o significado da palavra urbanização. Várias pessoas, moradoras dessa comunidade mesmo, não conheciam o que está acontecendo ao seu redor.

Grande parte da comunidade não sabe da verdade da “urbanização” . De acordo com nossas entrevistas, as pessoas não correm atrás de seus direitos e acabam aceitando o que a prefeitura exige. Saem de suas casas e ficam sem moradia ou em alojamentos inadequados. E outros vêem seus vizinhos saindo e não tornando a voltar, sem tomar nenhuma atitude mesmo podendo eles próprios serem os próximos. Por isso seria importante que as pessoas fossem atrás de seus direitos, para que possam lutar por eles e expressar suas idéias, sem aceitar tudo o que lhes é imposto.

As pessoas não estão analisando todos os fatos















Na nossa saída pela comunidade, ouvimos falar de pessoas que estão sendo despejadas de suas próprias casas, por morar em áreas de risco, e percebemos que algumas pessoas acham que a urbanização é uma atitude certa. Outras, porém, acham que é errada. Por exemplo: na gravação que fizemos, um rapaz citou algo importante: “...não compensa ter uma casa no valor de R$50.000 ou R$ 60.000 porque a prefeitura não dá mais de
R$5.000, então muitos têm que ficar morando de aluguel, e sair de suas casas, ou às vezes ter que ir morar em outras regiões, lugares totalmente desconhecidos. Isso é uma coisa muito desagradável...”

E na mesma gravação outra pessoa cita também que em vez de tirar a casa das pessoas, a prefeitura deveria arrumar as casas e construir algo melhor para que todos possam ter uma vida mais digna. Isso evitaria uma cena muito triste, a das casas destruídas. “Foi uma experiência muito triste para nós, do grupo de comunicação, ver aquela cena”!

E no geral pessoas estavam aceitando a urbanização como se não fosse nada, saindo de suas casas para viver de aluguel (que seria pago pela prefeitura enquanto são construídos os apartamentos). Mas e depois quando acabar o dinheiro da prefeitura? Como elas vão fazer para sobreviver? E será que o governo vai entregar os apartamentos que prometeu?

Então podemos dizer que essa foi uma experiência marcante e interessante, afinal todos deviam conhecer mais de perto o que está acontecendo à sua volta. E não é só porque isso não é um fato que nos atinge diretamente que não devemos nos preocupar ou procurar saber o que acontece na realidade da nossa comunidade.

OBS.: Esperamos que gostem da matéria!

Educandos da Oficina de Comunicação

terça-feira, 15 de setembro de 2009


E aí, POVOOOOOO???
COMO VOCÊS ESTÃO?
ESTAVA PENSANDO O QUE É A MÚSICA.
- É ALGO SEM DEFINIÇÃO????
- SIMPLESMENTE BARULHO ????
- UM TIPO DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA ???
-O QUE OUÇO NO MP4,5,6,7...????
-Acho que vai demorar muito tempo antes que definam, mas um dia saberemos...

Enquanto isso....
,...que tal uma musiquinha???????????


skank
...É UMA PARTIDA DE FUTEBOL...

Troca de tom: -1 tom -½ tom +½ tom +1 tom 1É Uma Partida De Futebol



Intro: A5 D5 G5 A5 (3x)

(A5)
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer o gol
G5
Quem não sonhou
A5
Em ser um jogador de futebol?

A5
A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
G5 A5
Que coisa linda é uma partida de futebol

A5 D5 E5

A5
Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Eu posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha não adianta
G5 A5
Não há garganta que não pare de berrar
A5
A chuteira veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde
Olhando pra bola eu vejo o Sol
G5 A5
Está rolando agora é uma partida de futebol

: A5 :
:O meio campo é o lugar dos craques :
:Que vão levando o time todo pro ataque :
:O centroavante, o mais importante :
: G5 A5 :
:Que emocionante é uma partida de futebol :

(A5 D5 E5) 4 vezes

(A5 D5 G5 A5) 2 vezes

A5
O meu goleiro é um homem de elástico
Os dois zagueiros têm a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
G5 A5
Mas que beleza é uma partida de futebol

repete a parte destacada e finaliza com (A5 D5 E5) varias vezes

BOaaAAAAA
DIVERSAUUMMMM
E SE GOSTOU
ESPERA VIRÃO MUITO +

ABÇ P/ TODOS
RlokoooOOOOOOO

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Teatro da liberdade e do poder de expressão



Procuro um novo jeito de falar. Uma nova expressão de linguagem. E é através do teatro que vejo uma nova geração formada por conceitos da arte.

Através da companhia teatral de Paraisópolis me identifiquei com esses novos conceitos e os apliquei a mim de forma simples e direta, criando dentro de mim uma força que me fez querer crescer culturalmente. Esta semente é a que eu quero passar para todos, fazendo mudanças sociais e quebrando barreiras em relação à minha comunidade.

Acredito que através do teatro e da arte como um todo é possível modificar barreiras sociais que atuam na comunidade.


Vaneza belegan

Para João Manoel Piauy

Mas um dia como qualquer outro
Acordo e sei que você não está aqui

Ainda sou aquela menininha
que te esperava na porta de casa
e que ao te ver sorria

Papai, aonde anda você?
Papa,i ainda estou à sua espera na porta de casa!

Papai, eu nunca vou te esquecer!

Vaneza Belegan

Diversidade Cultural de Paraisópolis



A comunidade de Paraisópolis possui uma diversidade cultural impressionante. São grupos étnicos e movimentos culturais que atuam na comunidade com mais de 80 mil moradores.

O fato não está somente nesses pequenos grupos étnicos, mas também na diversidade que se encontra em cada pessoa e sua história.

É uma pena que os moradores da comunidade não vejam e nem valorizem o que nela há de bonito. Através da reportagem que fiz com a galera do “Expressão Jovem” pude me conectar a diversas formas de cultura dentro da comunidade que eu mesma não sabia.

Conhecer e valorizar obras como a do Estevão,o Gaudí de Paraisópolis, e do Berbela são coisas muito importantes.

Acredito que é através desses atos de arte e liberdade de expressão que se possam tomar iniciativas para a melhoria da comunidade e o incentivo à arte.

Vaneza Belegan

sábado, 8 de agosto de 2009


AQUI É O MSSSSSSS

RAFA MANDANDO UM SALVE PRA TODOSSSSSSSSSSSS



BJSSSSSSSSSSSSSS

E VAMOOOOOOOOOO

CURINTHIANS...............

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Descobrindo as 7 Maravilhas de Paraisópolis

A matéria "As Sete Maravilhas de Paraisópolis" surgiu através de um dos próprios membros da Oficina de Comunicação do Espaço Esportivo e Cultural BM&F Bovespa. Fizemos uma lista com 11 sugestões e, a partir destas, foram eleitas as 7, de acordo com votos dos moradores de Paraisópolis. Durante os dois dias de pesquisa, cem pessoas foram entrevistadas. Descobrimos coisas interessantes e curiosas, além da rica experiência de conhecer um pouco mais sobre o que pensam os moradores da nossa comunidade.

O que o povo conta
Em várias ocasiões da nossa pesquisa e entrevistas descobrimos que os próprios moradores não conheciam alguns lugares da comunidade, como a casa feita com garrafa PET e a Pirâmide. Houve casos em que pessoas sugeriram que a igreja evangélica, o Posto de Saúde ou o Batucão fossem eleitos como uma das Sete Maravilhas.

Conheça as 7 Maravilhas

CEU (Centro de Educação Unificado)
Campo do Palmerinha
Casa de Pedra (Casa do Estevão)
ONGs da comunidade
União de Moradores
Barracão dos sonhos
Pista de skate

No nosso blog tem reportagens de cada um desses lugares! Para saber mais, clique aqui

domingo, 2 de agosto de 2009

PRA QUEM CURTE MÚSICA
QUE TAL ESSA DICA AI...?????

NO WOMAN NO CRY


INTROD:(E F#m7 E/G# E A E/G# F#m D A E A) E F#m7 E/G# E

A E/G# F#m D A E A E F#m E/G# E A
No, woman, no cry, no woman, no cry
A E/G# F#m D
Bem que eu me lembro, a gente sentado ali
A E/G# F#m D
Na grama do aterro sob o sol
A E/G# F#m D
Ob... observando hipócritas
A E/G# F#m D
Disfarçados, rondando ao redor
A E/G# F#m D A E/G# F#m D
Amigos presos, amigos sumindo assim, pra nunca mais
A E/G# F#m D
Nas recordações retratos de um mal em sí
A E/G# F#m D
Melhor é deixar pra tráz
A E/G# F#m D A E A E F#m E/G# E A
Não, não chores mais... não, não chores mais
A E/G# F#m D
Bem que eu me lembro, a gente sentado alí
A E/G# F#m D
Na grama do aterro sob o céu
A E/G# F#m D A E/G# F#m D
Ob... observando estrelas, junto a fogueirinha de papel
A E/G# F#m D A E/G# F#m D
Quentar o frio, requentar o pão, e comer com você
A E/G# F#m D
Os pés de manhã, pisar o chão
A E/G# F#m D
Eu sei, a barra de viver, mas se Deus quiser
A E/G# F#m D
Tudo, tudo, tudo vai dar pé! Tudo, tudo, tudo vai dar pé
A E/G# F#m D
Tudo, tudo, tudo vai dar pé! Tudo, tudo, tudo vai dar pé
A E/G# F#m D
No, woman, no cry, no, woman, no cry!
A E/G# F#m D
Não, não chores mais ... menina não chore assim
A E A E F#m E/G# E A
Não, não chores mais

$...RAFYNHA...$

terça-feira, 28 de julho de 2009

A 7 Chaves

Se abrir esse caderno
minha mente vai entrar
alegria, paixão,
angústia e solidão...
tudo que possa imaginar

Invada minhas ideias
e quem sabe pode encontrar
um mar de coisas novas
coisas boas,coisas más

Invada minha alma,
invada meu saber
e quem sabe você encontre,
talvez eu esconda,
algo sobre você.

Luiz Felipe

quarta-feira, 8 de julho de 2009

...INSTITUTO PROF...
O PROF foi, é e sempre será muito importante para todos nós. Mas por quê? Isso é muito fácil. Pelo simples fato de que aqui, no Prof, todos tiveram a oportunidade de participar de um projeto tão legal, como o Rumo ao Trabalho, projeto do qual creio que todos conseguiram aprender muito ou pelo menos um pouco, afinal nem que tenha sido apenas uma gramajá faz muita diferença na vida de cada um, mesmo que não pareça às vezes.
Gostaria de agradecer imensamente aos professores e a todos os funcionários aqui do Prof porque se não fossem eles jamais teríamos conhecido tantas pessoas legais,
diferentes e às vezes até engraçadas,
pois aqui rimos,
aprendemos, ensinamos juntos
e até levamos algumas bronquinhas,
mas no fim tudo deu muito certoe hoje estamos nessa linda formatura com tanta gente bonita
(digo isso das mulheres porque os homens, oh povinho feio!).
Enfim, resumindo, gostaria apenas de dizer ...obrigado.

$...rafynha...$

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Comunidade na área




Para encerrar as atividade do Antídoto, o Itaú Cultural concedeu à comunidade de Paraisópolis a chance de participar do evento mostrando sua cultura e suas etnias.As apresentações ocorreram nos dias 27 e 28 e contaram com a presença do famoso Estevão da Casa de Pedra, comparado ao arquiteto espanhol Gaudí, e do Berbela e sua bicicleta maluca, que atraiu a atenção de todos e muitas vezes foi confundida com uma bicicleta do Afeganistão.

No dia 27, a galera se animou com o pagodinho do grupo Doce Presença, que deu um show de talento com suas músicas românticas, e também houve uma apresentação com a Galera do Nego Sam, com suas músicas que retratam a realidade e levaram a galera ao delírio. Também tivemos a apresentação do coral Vivendo com Arte e a apresentação da orquestra do C.C.T. Paraisópolis.E encerrando o último dia de Antídoto a galera do Barracão dos Sonhos contou a história de uma comunidade de mais de 80 mil moradores e tocou um samba de raiz que fez todo mundo dançar.
Vaneza Belegan

Amigos do mundo


O Antídoto reuniu pessoas do mundo todo para debater questões sociais e discutir metas previstas pela nossa sociedade.O evento contou com a presença do palestino Adnan Nagnaige, que integra o grupo de teatro The Freedom e atua em uma área de conflito nos campos de refugiados de Jenin, Palestina.

Também tivemos importantes representantes brasileiros, como Tião Rocha, um educador visionário com idéias revolucionárias na área educacional.
Além desses convidados, participaram do evento Diana Allan, que fundou a LON, uma iniciativa internacional de produção de documentário criada após o bombardeio israelense de 2006. E tambémFarhad Peikar, jornalista do Afeganistão que trabalhou no Japão, e muitos outros convidados.

Mais do que discutir e propor idéias, visualizá-las foi uma questão a ser dita e essas pessoas, independentemente de país, cor e religião, estiveram no Antídoto como uma forma de mudar o mundo.
Vaneza Belegan

Antidoto 4ª edição



O Antídoto é um seminário internacional que reúne palestrantes do mundo todo para debates em função das áreas de conflito, por diversos problemas sociais, étnicos e religiosos. O Antídoto também abre espaço para algumas questões raciais por meio da reflexão e da arte, com espetáculos, shows, apresentação teatrais, exposição e palestras.

Reunir ações através da cultura de forma artística e contemporânea é uma das características do Antídoto. Mais que um movimento cultural, o Antídoto também é um questionamento em relação aos assuntos e questões importantes da sociedade, e a forma em que as pessoas vivem hoje, desenvolvendo debates com diversos temas e reunindo novas idéias e opiniões.

A mensagem é de conscientização, de iluminar questões que precisam ser desenvolvidas, como o projeção de investimentos intelectuais e sociais em lugares atingidos pela violência.
Vaneza Belegan
UMA FRASE ANTES DAS FÉRIAS

  • A ILUSÃO ÉAPENAS UMA REALIDADE QUE NÃO ACONTECEU
  • O AMOR É UM TEMPLO O AMOR É A LEI SUPREMA
  • MACARRÃO É HEMÁCIA
  • POR QUE TER MEDO DA VIDA SE O FUTURO É A MORTE
  • A VIDA É SÓ UMA VIAGEM E EU SÓ TO AQUI DE PASSAGEM
  • QUANDO VC SENTIR UM VASIO INEXPLICAVEL DENTRO DE SI...CORRA ATÉ A GELADEIRA PQ É FOME...
  • QUANDO ME DA AQUELA VONTADE IMENSA DE TRABALHAR EU DEITO NA REDE E ESPERO A VONTADE PASSA
  • QUANDO SURGIR ALGUMA OPORTUNIDADE EM SUA VIDA NÃO DEIXE PASSAR...LEMBRE-SE UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR...
  • PQ SE PREOCUPAR COM O PASSADO,OU COM O FUTURO QUANDO O IMPORTANTE É SE PREOCUPAR COM O PRESENTE...
  • SE NAUM VIVE PARA SERVIR ..NAO SERVE PARA SER GARÇION...
  • SE DIRIGIR NAO BEBA SE BEBER ME CHAME...
  • O PIOR INIMIGO É AQUELE QUE UM DIA JA FOI SEU AMIGO
  • SE BEBES PARA ESQUECER PAGUE ANTES DE BEBER
  • SE VCÉ CAÇADOR DE VEADOS ...NAO CHEGUE MUITO PRÓXIMO DO ESTADIO DO MORUMBI..TEM MUITO SAO PAULINO LÁ
  • CAZUZA TAMO JUNTO....
  • BORAAAAAAAAAAAAAAAA...CHICAOOOOOOOOOOOOOOO
  • O TEMPO NAO PARA
  • CULTIVE A VIDA VC SÓ TEM UMA
  • GENTALIA GENTALI BUYSUSDYHB
  • FOI SEM QUERER QUERENDO
  • SE VC FOI TRAIDO NAO PULE DE UMA PONTE VC GANHOU CHIFRES E NAO ASAS
  • KI DE O CHINELO
  • RONALDO BRILHA MUITO NO CORINTHIANS
  • TA ME OUVINDO ADRIANO
  • MARTINHO DA VILA .;..ÍCONE DO ROCK!!!!
  • SAUVE TIO MICHAEL....

quarta-feira, 24 de junho de 2009

AS SETE MARAVILHAS DE PARAISÓPOLIS

A matéria "As sete maravilhas de Paraisópolis" surgiu através de um dos próprios membros da Oficina de Comunicação do Espaço Esportivo e Cultural Bovespa.

O objetivo da matéria está em mostrar as coisas bonitas de Paraisópolis e mostrar aos moradores da comunidade as coisas legais desses lugares.

O projeto também acaba contando a história de Paraisópolis, além de envolver um conhecimento maior sobre fotografia.

UM NOVO OLHAR

Através da fotografia o projeto tomou novos rumos além de uma maior visão sobre a comunidade. A idéia de uma nova visão sobre a fotografia foi muito importante, pois cada foto conta sua história e assim toma um novo foco, uma nova direção.

AS SETE MARAVILHAS

Através de uma pesquisa realizada na comunidade de Paraisópolis foram eleitas as sete Maravilhas:

CEU (Centro de Educação Unificado)
Campo do Palmerinha
Casa de Pedra (Casa do Estevão)
ONGs da comunidade
União de Moradores
Barracão dos sonhos
Pista de skate

E assim deu-se inicialização ao projeto com merecidos esforços.

VANEZA DOS SANTOS PIAUY

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A família Palmeirinhas

O Palmeirinhas surgiu de uma ideia da comunidade de ter um campo de futebol em Paraisopólis. Esse campo foi construído em 1993 na rua Major José Marioto Ferreira e depois mudou para a rua Melchior Giola e hoje já tem muitas histórias para contar. O campo é administrado por Francisco Luiz da Silva (mais conhecido como Chiquinho), de 49 anos. Ele nos contou que todos os frequentadores são como se fossem uma grande família para ele; formam a “família Palmeirinhas”.

1- Quando o campo surgiu?
Antigamente o campo do Palmeirinhas se localizava na Rua Major José Marioto Ferreira, onde atualmente encontra-se o terminal de ônibus Princesa Isabel. Em 1982, o campo mudou para a Rua Melchior Giola.

2- De quem foi a ideia de se ter um campo de futebol na comunidade?
A ideia de se ter um campo na comunidade sempre foi dos moradores. A ex-presidente da associação dos moradores, Betânia, sempre ajudou na melhora do campo e contava com o apoio do ex-governador Mário Covas.

3- Como era o campo antigamente?
O Campo era cheio de altos e baixos, buracos, mato onde não deveria haver. Não tinha arquibancada nem alambrado para as redes dos gols, que protegesse quem assistia os jogos de levar boladas.

4- Quais as melhorias que foram feitas no campo?
Melhoramos o alambrado e os vestuários, que fizemos com nossos próprios recursos. Até que com ajuda do governo resolveram investir um pouco no campo.

5- Quem faz parte da direção do campo?
Tudo que vai acontecer eu tenho que saber, tem que ter a minha aprovação. “Se dez mandassem viraria bagunça”

6- E a Copa da Paz?
A Copa da Paz foi uma ideia do ano passado. Este ano, a marca de conhaque Dreher está patrocinando o evento. A Copa da Paz mostra o Palmeirinhas para toda a São Paulo ver.

7- Como está acontecendo a Copa da Paz?
Por enquanto na paz.

8- Quantos times já passaram por aqui? E pessoas?
Com a Copa da Paz chegamos a ter 3 mil pessoas no final de semana. Sem a Copa da Paz 500 pessoas no final de semana. Mas já passaram milhões. Quanto aos times do bairro 30 já existiram e apenas restam cinco.

9- Na sua opinião o que o futebol representa para uma criança ou um jovem?
Acho que representa tudo para a vida das crianças, representa um futuro melhor. Vários jovens já saíram das drogas através do futebol. E muitos não entraram no caminho delas. O futebol é um exemplo de vida. No futebol dá para encontrar todo tipo de gente. Fui campeão e artilheiro durante 7 anos consecutivos pelo Palmeirinhas.

10- A comunidade conserva bem o lugar?
99% dos moradores cuidam bem do campo e 1% joga lixo, água etc.

11- Alguém já reclamou quando estava tendo jogo por causa do barulho?
Não, só uma vez que reclamaram quando os jogadores sem querer jogaram a bola no telhado de uma casa. Por isso não faço jogo no período da manhã, por volta das 10:00 e 10:30 horas. Para os moradores não reclamarem, faço jogos à tarde.

12- De onde vem o nome Palmeirinhas?
Eu, como presidente do clube, sou corintiano. Quando o campo chegou na comunidade só tinha santistas, corintianos, são paulinos. Meu irmão falou: "vamos colocar Palmeirinhas e pegou até hoje". Palmeirinhas é como se fosse uma família.

13- Qual time o senhor torce para ganhar a Copa da Paz?
Palmeirinhas ou a Portuguesa, que ganhou a primeira Copa da Paz com o placar final de 1 x 0.

Gente, conseguimos a escalação do time do Palmeirinhas (que joga na Copa da Paz):

Fernandes Goleiro
Cafu
China
Tody
Toninho
Paulo
Andre
Feio
Val
Jorginho
Frávinho
Sasá
Guga
Gusula
Danilo Atacante
Fumaça
Cabo

Carol Teixeira e Leonardo Silva de Melo
O skate é estilo de vida

Aprenda que na sua comunidade também existe Maravilhas.

O skatista Edivaldo Felisberto Dos Santos tem 26 anos, nasceu em Moema e mora atualmente na comunidade de Paraisópolis. Ele anda de skate há 17 anos.

Foi na infância que Edivaldo, mais conhecido como “Edi” na comunidade, descobriu que o skate era a sua moda e seu estilo de vida. Depois dessa escolha, uma coisa lhe chamou a atenção na "nossa" comunidade: tinham poucos skatistas e muitos sonhos. Eram jovens em corpos de velhos, então, começou sozinho a andar pelas ruas da "nossa" Paraisópolis. Logo depois, teve uma idéia de um campeonato que começou com 10 participantes.

E assim lutou para que outros jovens também praticassem o esporte na comunidade. Ele foi um dos responsáveis pelo reconhecimento e pela valorização da pista de skate por jovens e crianças de "nossa" comunidade. E hoje, aos 26 anos, se orgulha em saber que de alguma forma ajudou na construção de uma das maravilhas de Paraisópolis, a Pista de Skate.

Após dois anos e meio, a primeira pista de Paraisópolis tem por dia cerca de 30 skatistas treinando e esse número aumenta em fins de semanas.

Isso tem como objetivo tirar os jovens das ruas e complementar as horas vagas com lazer e esporte, que são importantes na vida de qualquer um, não só para os jovens como também para os adultos, pois médicos e nutricionistas recomendam pelo menos 30 minutos de exercício por dia para se ter uma vida saudável.

Skatista da comunidade

1° Há quanto tempo a pista de skate foi construída? E quem a construiu?
R: Há três anos, pelos poderes públicos.

2° Quem fez os grafites nas paredes da pista?
R: O primeiro grafite foi feito pelos próprios moradores de Paraisópolis, os mais recentes foram feitos há pouco tempo por grafiteiros do Real Parque.

3° A pista é um local seguro para se praticar o esporte?
R: Sim, a pista é um local seguro se o skatista tiver noções básicas do esporte.

4° Por que você escolheu o skate como esporte para praticar?
R: Porque é um esporte que tem um estilo e uma moda; tem música, arte, ação e liberdade. Você é o seu próprio líder e, em esportes pessoais, como o skate, bike, patins, você está sempre conhecendo e renovando seus limites.

5° Você já participou de algum torneio ou campeonato de skate?
R: Já, o primeiro campeonato que teve em Paraisópolis fui eu quem agitei para empolgar os jovens da comunidade. Fiquei em oitavo lugar, havia dez participantes. O propósito era o de incentivar a prática do esporte, mas a galera não entendeu e até criticou, muitos desistiram.

6° O que poderia melhorar em relação ao skate em Paraisópolis?
R: Termos uma pista coberta.

7° Você teria alguma mensagem para os jovens e crianças de Paraisópolis?
R: Sempre praticar um esporte, obedecer a seus pais e professores e dar o seu melhor na escola. Além de respeitar os mais velhos, pois eles querem o bem de vocês.

Saiba mais sobre o skate

O skate é considerado um esporte radical que surgiu na década de 60 em uma época de marés baixas na Califórnia. Os surfistas trouxeram suas pranchas com quatro rodas para as ruas utilizando então os obstáculos urbanos para suas manobras radicais.

O skate é formado por sete partes; todas fundamentais para o seu bom funcionamento. São elas: shape, mesa, trucks, amortecedores, rodas, rolamentos e parafusos.

Monique Ramiro de Lima, Marcos Silva e João da Silva
A Floresta de Pedra

Estevão Silva da Conceição começou a construir sua casa há mais de 15 anos. Ele idealizou seu sonho após se deparar com uma roseira que crescia no terreno perto de sua casa. A partir daí, construiu uma estrutura de ferro que não impedia o crescimento da roseira.

Considerada uma das obras mais originais de São Paulo, a sua casa, conhecida como Casa de Pedra, é formada por uma série de objetos inusitados que ele encontra no centro e pela cidade, em lojas que vendem objetos antigos. Sua esposa conta que nunca sumiu uma xícara em casa, mas quando alguma quebra ele pega os cacos.

Sem qualquer tipo de ajuda financeira, Estevão continua trabalhando em sua obra de arte e hoje seu sonho é terminar o segundo e o terceiro andar de sua casa. Como não tem ajuda, acaba gastando quase todo o dinheiro que ganha como jardineiro e pedreiro. Sua esposa costuma ficar uma fera quando ele chega do bazar com um monte de coisas! Mas depois aceita, entende o sonho do marido e diz que gosta de viver com ele.

Estevão e sua esposa se conheceram em um comício político, na Bahia. Depois vieram para São Paulo, em 1993, e se casaram.

Alguns objetos de sua casa trazem lembranças de sua família (avós, bisavós etc.), como o ferro que lembra a Bahia. Seus filhos adoram a casa, não sentem nenhum tipo de preconceito em relação aos amigos, acham muito interessante morar em um lugar tão diferente e, apesar disso, consideram a casa deles comum em relação às outras.

A casa de Estevão ficou famosa assim como sua criatividade. Vários artistas já foram visitar a Casa de Pedra, como Otávio Mesquita, Karina Bach e Gullar de Andrade. E como sua arte foi reconhecida, a Prefeitura até pagou para o artista fazer os desenhos no famoso Escadão de Paraisópolis. Estevão costuma chamar sua obra de Jardim Suspenso.

Vale lembrar ainda que sua arte já foi até comparada com as obras de Gaudí, famoso arquiteto catalão, da Espanha.

Autoras: Vivianne Cristina e Kethleen Cristina

Direto da fonte

Nome: Eduardo Cordeiro da Hora
Idade: 25 anos
Quem é: Professor de tênis no Espaço Esportivo e Cultural Bovespa e morador na comunidade de Paraisópolis

Para você, qual a importância das ONGs na vida dos jovens da comunidade?
Dudu: As ONGS são fundamentais na vida de um jovem, ajudam na educação e na formação.

O que mudou ou acrescentou na sua vida, trabalhando como educador no Espaço Esportivo e Cultural Bovespa?
Dudu: Hoje eu tenho uma visão totalmente diferente, bem mais ampla. Sinto que minha contribuição é muito importante na comunidade. Carrego a obrigação de ser exemplo aqui em Paraisópolis.

Você optou ou foi chamado para trabalhar no Bovespa?
Dudu: Foram oportunidades criadas. Eu mostrei o meu valor e valeu a pena deixar tudo aquilo para trás (a vida de um jovem normal, sair e curtir). Não fui eu que quis, foi Deus que quis pra mim.

Quando você começou no tênis?
Dudu: Comecei catando bolinhas, como gândula.

O que um jovem pode fazer para chegar onde você chegou?
Dudu: Ele tem que querer e correr atrás, para conquistar seus objetivos.

Luana Alves Cordeiro

sábado, 13 de junho de 2009

Intermediários do Povo

A União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis foi fundada em 16 de Setembro de 1983 por quatro comerciantes e um morador. A organização surgiu para lutar contra um projeto de lei que previa a expulsão dos moradores de Paraisópolis. A união é uma organização comunitária responsável por levar problemas e questões sociais da comunidade aos órgãos competentes.

Vale lembrar que não cabe à União resolver sozinha todos os problemas da comunidade. A ideia principal é que os moradores se unam para lutar por seus objetivos.


E o que a União tem de legal?

  • Escola do Povo: um projeto que alfabetiza jovens e adolescentes que não tiveram a oportunidade de estudar.
  • Telecentro: oferece cursos de conhecimento em informática.
  • Biblioteca: ajuda crianças e adolescentes a aprender mais através da leitura.
  • Associação de Mulheres: luta pelos direitos da mulher.
  • Programa Viva Leite: um projeto que dá leite a 250 famílias e 50 idosos.

Vaneza dos Santos Piauy

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Organizações

Paraisópolis sempre conviveu ao lado da riqueza, ao lado de pessoas com muita cultura e um certo espaço de diversão! Mas onde as ONGS entram nisso tudo?

É muito simples, nas ONGS são encontradas as pessoas mais ricas; ricas em boa vontade, solidariedade, força de vontade, bom humor e muitas coisas mais. Elas também ajudam muito ensinando coisas, passando conhecimento e “criando” pessoas com cada vez mais cultura na bagagem. E com a ajuda de algumas outras pessoas, ainda dão acesso a equipamentos esportivos, bibliotecas, quadras bem construídas e brincadeiras muito divertidas.

Mas o que é uma ONG?

ONG é uma sigla usada para abreviar organização não-governamental (ou seja, elas não dependem do governo para existir). Essas organizações podem trabalhar em várias áreas, como meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, entre outras.


Grande parte das pessoas que trabalha nas ONGs é formada por voluntários.
Em Paraisópolis, existem 54 organizações. Dezoito delas participam do Fórum Multientidades de Paraisópolis, cujas principais ações são a reurbanização e a falta de vagas nas escolas, entre outras iniciativas e projetos.

As ONGS têm trabalhos importantes na sociedade porque seus serviços chegam em lugares e situações em que o Estado é pouco presente. Mas às vezes as ONGS trabalham em parceria com o Estado.

Quem quiser saber mais a respeito do Fórum de Multientidades acesse o site:
paraisopolis.org/forum-multientidades-de-paraisopolis/

Mudança de rumo

Diane de Oliveira,coordenadora do projeto BM&F BOVESPA e representante deste projeto no Fórum Multientidades, começou a trabalhar na comunidade em 20007, mas já tinha feito um trabalho de alfabetização de adultos no ano de 1993. Para ela, as ONGs surgiram a partir da necessidade de fazer projetos para ajudar no que o governo não consegue trabalhar.

E na opinião da nossa entrevistada, Diane de Oliveira, "as organizações não ocupam o lugar do Estado ou da escola, elas têm um tipo de missão própria, trabalham mais diretamente com a população. As ONGs podem mudar o rumo da história de muitas pessoas...”.

Obs.: De acordo com nossas pesquisas, as três ONGs mais citadas foram BM&F Bovespa, Albert Einstein e ONG Florescer.

$...Rafynha...$ $...luys Felype...$


Uma escola diferente

O CEU de Paraisópolis foi inaugurado em 13 de Dezembro de 2008. A intenção de criar o CEU foi de oferecer vagas escolares e atividades de esportes e cultura. Mas o lugar não é como uma escola comum porque fica aberto todos os dias, menos no Natal e Ano Novo.

Aos fins de semana, o espaço oferece uma programação cultural, como filmes, peças de teatro e apresentações de dança para as pessoas da comunidade. Também tem uma série de atividades diferentes: sucata, danças populares, judô, jogos cooperativos, hip-hop, origame, malabarismo e acrobacias.

Além de tudo isso, há uma programação para a terceira idade e para a comunidade, incluindo caminhadas, hidroginástica e cortes de cabelo (mensalmente).

Só em São Paulo, na região do Campo Limpo, existem 8 CEUs. O projeto CEU começou na França, com o objetivo de contribuir para que o número de crianças que não estudam por falta de vagas nas escolas diminuisse e que as crianças das comunidades carentes tenham acesso a cultura e esportes.

Aqui em Paraisópolis o CEU contribui para diminuir o problema da falta de vagas escolares, mas tem ainda muita criança que não está estudando ou precisa estudar fora da comunidade. Em São paulo, no início do ano letivo, muitos pais ou responsáveis reclamaram da falta de vagas no ensino fundamental. Mais de mil crianças estavam sem estudar. Já a prefeitura nega que faltem vagas.

Informações sobre o CEU Paraisópolis: Élida Corsi Rodrigues, gestora do CEU Paraisópolis.

Edilane de Deus e Adriana Cordeiro
Barracão dos Sonhos

O Barração dos Sonhos começou com uma oficina de percussão. O projeto foi criado por Dinho Rodrigues, sociólogo, arte-educador, músico, percussionista e morador do bairo do Morumbi.

O Barracão oferece em Paraisópolis, desde 1999, atividades de percussão, musicalização infantil, entre outros cursos. Hoje também tem na organização ballet clássico, teatro, dança, violão, além das oficinas já citadas e muitas outras.

Há alguns anos o Barracão cedia o espaço para um curso que fazia parte do Projeto "Um Olhar", que ensinava fotografia aos jovens da comunidade. O fotógrafo colombiano Joaquín Sarmiento começou o projeto "Um Olhar" com vários jovens, entre eles Fábio Roberto de Oliveira, de 26 anos.

A vida de Fábio mudou quando ele conheceu Joaquín Sarmiento. Fábio ligou para o colombiano porque ficou sabendo do tal curso de fotografia que acontecia no Barracão, mas o fotógrafo disse que era só para os moradores. Fábio insistiu, pois já fazia curso de vídeo para ter contato com a camêra profissional e para poder se expressar. Ele tinha muito interesse, mas pouco conhecimento por fotografia.

Ao ver seu interesse, o colombiano concordou em dar uma chance a Fábio e hoje ele começa a dar seus primeiros passos: vai trabalhar com a fotografia e a educação em uma ONG, a Fundação Julita, que fica no Jardim São Luís.

Fábio passou por algumas dificuldades no início, muitas vezes ele não tinha nem dinheiro para ir ao curso na comunidade de Paraisópolis. Mas seu esforço valeu a pena, enfim ele conseguiu realizar um de seus grandes sonhos: usar a fotografia para ensinar.

Marcela Novais ,Thaline Paixão e Larissa Sousa
O QUASE( Luís Fernando Veríssimo)
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

ESPERO QUE GOSTEM.....
$...Rafinha...$

Ilusão

Muitos me olham e me chamam de boba por te amar!
Te amar foi bom, legal ou talvez uma simples ilusão
Te amar é como um conto de fadas, sei onde começa,
mas não sei onde terminará.
Eu te amei, me entreguei, dei meu melhor
e a única coisa que você fez foi brincar comigo.
Talvez um dia você lembre daquela menininha que tanto te amou!
Sabe?! Aquela que você fez chorar e que muito sofreu por você.
Sei que vai olhar pra trás e se arrepender
e muito chorar por tudo de ruim que me fez,
vai emplorar meu perdão, talvez eu até te perdoe
Mas jamais conseguirá apagar as feridas do meu coração,
pois nele ainda existirá cicatrizes.
Escrito por : Vivianne Cristina

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quarto das Causas

Eu crio idéias
No canto de um quarto
Reflito histórias do passado

Com causas, assuntos
Mentiras, verdades
Faço, escrevo, conto e relato
Procuro até distorcer os fatos

Crio poemas
Para me expressar
Sobre amores, histórias
Tudo o que calhar

No canto de um quarto é onde descubro o amor
O canto foi o relato de tudo o que se passou

Problemas Causas
Penas e dilemas
Coisas que pra mim valem a pena.

Luiz Felipe Ribeiro

terça-feira, 2 de junho de 2009

AS SETE MARAVILHAS DE PARAISÓPOLIS

Foram tiradas algumas fotos da comunidade. Antes delas eu não valorizava a comunidade como ela merece. Mas depois de tirar as fotos eu pude perceber o quanto a comunidade é bonita e tem várias atrações. A casa do Estevão é uma obra de arte que temos em nossa comunidade. A pista de SKATE é uma boa opção de lazer que quase não é conhecida dos moradores e o CEU que ficou lindo de se ver. A fotografia me deu esse prazer de conhecer e valorizar o que a minha comunidade tem a oferecer e pricipalmente lutar para trazer mais melhorias para minha comunidade.
Carol Teixeira

Martha (Carta de uma apaixonada)

Meu coração bate forte quando te vejo, não sei se é amor ou simplesmente desejo. Só sei que fico sem ação, sinto muita emoção quando pega em minha mão.

Vou tentar descobrir o porquê fico assim quando estou junto a ti. Desconfio que seja amor, mas pode ser paixão. Você sabe dizer? Por que eu não sei não.

Quando me beijou pela primeira vez senti algo inexplicável. Para você poderia ser somente mais um beijo, mas para mim foi o melhor, o que eu mais esperava, o que eu mais ansiava receber. Para você posso ser somente uma criança, mas criança eu sei que não sou. Posso ser criança na idade, mas sou adulta no amor.

O amor é um sentimento bem difícil de entender, às vezes até confundo o amor com a paixão. O amor vem como brisa, acalma o coração, entra logo em nossas vidas e é impossível dizer não. A paixão é mais doída, ela entra nas nossas vidas e sai sem deixar explicação, deixando ferido o coração.

Mas na verdade não sei o que sinto por você, nenhuma palavra ainda consegui para descrever, agora é outro problema que vou tentar resolver.

Thaline

Todo poder às crianças!

Há nas crianças
Algo que me intriga
Tantas vezes brincam
E fazem as pazes
Facilmente fazem amizades
Dizem sempre a verdade
Vira e mexe uma nova traquinagem.

Mas quanta inocência há nestas crianças
Criaturas esplêndidas
Espertas até demais
Querem tudo descobrir
Vivem a discutir
Estão sempre a sorrir
Nunca param de ir e vir.

Não existe adulto
Mais inteligente que criança
Mas haja paciência
Em suas cabeças, há ciência,
Conclusões, façanhas,
Chantagens, manhas,
Manias e artimanhas.

Estas crianças levam em si
O amor verdadeiro
A vida, a esperança...
Prazer em viver a infância
Brincar, correr, dançar...
Sonhar...

Por isto digo...
Protejam nossas crianças
Não deixem que percam sua infância
São seres exemplares
Que apesar da pouca idade
Tem muito a nos ensinar.

Todo poder às crianças
Pois nelas existe verdade
A elas pertence a chave
Da entrada e da saída
E carregam junto a elas
O segredo desta vida.

Elaine Braga

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Paraisópolis...

...Aos olhos de uns é apenas uma favela cheia de bandidos perigosos, mas aos olhos de outros uma comunidade pobre no meio de um bairro nobre de São Paulo, como o Morumbi.

Uma comunidade cheia de oportunidades, lugar de pessoas de bem que saem de suas casas cedo para ir ganhar o pão de cada dia para sua família.

Aqui existem muitas coisas boas, mas como em qualquer outro lugar não deixa de ter o lado ruim e depende de cada pessoa seguir esse lado escuro da vida ou não.

Um dia desses, eu estava na perua (“lotação”) com minhas amigas, estávamos voltando da escola e começamos a conversar com um homem. Papo vai e papo vem e ouço ele dizer que “quem mora na favela, no caso em Paraisópolis, não tinha futuro”. No mesmo instante em que ele terminou a frase, eu cheguei nele e falei: “não é só porque moramos em uma favela que não podemos ter futuro”, então minha amiga completou dizendo que “estamos estudando para ter um futuro, para ter um trabalho bom”.

Por isso eu quero estudar. Não é só para ter um futuro bom, mas também para quando eu estiver no topo virar para uma pessoa dessas, que fala quem mora na favela não tem futuro, e responder: “olha aqui, eu já morei na favela”. E mudar esse preconceito que as pessoas têm com quem mora na favela. Para mim, não existe a palavra “favela”, é um termo muito pesado, existe sim “comunidade”.

Para mim, Paraisópolis está no topo do lugar mais seguro de São Paulo. Sem dizer as oportunidades que os jovens têm aqui dentro, existem várias ONGs, projetos, trabalhos, etc.

Aqui eu vivo em paz, não tenho medo de andar nas ruas, também tenho orgulho de fazer parte de um lugar que aos poucos está melhorando. Aqui vivem pessoas felizes, adoro ver as crianças brincando, correndo.

É muito gratificante ver que o povo está se esforçando mais para a comunidade se tornar um lugar que sirva de exemplo para outros. Mas isso tudo está só no começo, vamos correr atrás do que é nosso e nos orgulhar um dia de Paraisópolis.

Edilane de Deus

Gente como a gente...




A galera da organização Monte Azul veio visitar a galera da Oficina de Comunicação. O papo rolou até altas horas: falamos de como fazer um jornal, dos trabalhos que cada um desenvolve, de mercado de trabalho, escola, imprensa, comunidade... Só faltou mesmo o Serginho recitar um de seus poemas. Vamos cobrar da próxima vez!




quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pesquisando...


Quinta (9/04) e terça (14/04) foram dias de pesquisa. Saímos na comunidade para descobrir quais são “As Sete Maravilhas de Paraisópolis”. Primeiro, fizemos uma lista com 11 sugestões e, a partir destas, serão eleitas 7, de acordo com o voto dos moradores de Paraisópolis. Nos dois dias, cem pessoas foram entrevistadas. Descobrimos muitas coisas interessantes e curiosas, além da rica experiência de conhecer um pouco mais sobre o que pensam os moradores da nossa comunidade. Alguns relatos da experiência:

“Paraisópolis é uma comunidade cheia de alegria e coisas bonitas, por isso resolvemos sair pela comunidade para fazer uma pesquisa, mostrando nossas maiores "riquezas". Achamos 7 eleitas pelos próprios moradores da comunidade. Algumas pessoas até deram sugestões, algumas eram estranhas outras interessantes. A maioria dos moradores disse que antes da polícia era melhor, que até saberiam dizer melhor quais eram 'As Sete Maravilhas de Paraisópolis'. Encontrei uma mulher que não tinha medo de falar o que queria e queria fazer algo pelo povo”. (Marcos)
“Ao entrevistar as pessoas foi possível ver a falta de conhecimento dos moradores dentro de sua própria comunidade. Foi uma experiência muito importante para nossa maior interatividade com a comunidade. O que foi muito legal foi a diversidade de cada pessoa...iguais em seu modo de pensar e diferentes no de agir...Também é interessante dizer que entrevistamos várias pessoas de faixas etárias diferentes”. (Vaneza)

“A maioria dos entrevistados conhecia todos os lugares. Alguns riram quando mencionei a frase “As Sete Maravilhas de Paraisópolis”, porque eles achavam que não tinha. Não gostei de entrevistar uma senhora, porque, além de não conhecer muito a comunidade, só falou coisas ruins. Acho que as pessoas conhecem bem a comunidade, mas nunca pararam para pensar: ‘nossa, que coisa interessante esses lugares’. Entrevistei pessoas que falaram que gostam de morar aqui em Paraisópolis, já outros falaram que, se pudessem, saiam daqui naquele momento”. (Yara)

“Uma mulher falou que em Paraisópolis não tem nenhuma maravilha, que a única que tem são os filhos dela. Teve uma mulher que conhecia todos os lugares sugeridos para a votação, mas a maioria não conhecia todos os lugares”. (Thais)

“Muitos entrevistados ficaram desconfiados com a entrevista pelo fato de não conhecerem nosso trabalho, o jornal, etc. Há certos lugares que as pessoas davam maior preferência e vários entrevistados não sugeriram lugares novos (além do que sugerimos)”. (Rafael)

"O mais legal foi nós, jovens da Oficina de Comunicação, sairmos pelas ruas da comunidade e sabermos a opinião e sugestão de cada morador sobre as 7 Maravilhas de Paraisópolis" (Vivianne Cristina)